Encantos da música
Novas pesquisas explicam o poder dos sons sobre o que sentimos e os benefícios para o bem-estar físico e mental; entre seus efeitosestão o favorecimento da coesão social e de conexões empáticas entre os membros de um grupo
Passei alguns dos momentos mais emocionantes de minha vida conectada à música.
Na faculdade meus olhos frequentemente se enchiam d’água durante os ensaios do coral duas vezes por semana. Eu me sentia relaxada e em paz, mas, ainda assim, excitada e alegre e, ocasionalmente, a emoção era tanta que sentia uma espécie de arrepio. E me sentia ligada aos meus companheiros de música de uma maneira que não acontecia com amigos que não cantavam comigo. Frequentemente, eu me questionava por que sons melodiosos desencadeavam tais sentimentos e sensações. Filósofos e biólogos têm feito essa mesma pergunta por séculos, considerando que os humanos são atraídos de forma universal para a música. Ela nos consola, anima, marca momentos especiais e favorece a criação de laços – mesmo não sendo necessária para a sobrevivência ou a reprodução.
Cientistas já concluíram que a influência da música pode ser um evento casual, que surge de sua capacidade de mobilizar sistemas do cérebro que foram constituídos com outros objetivos – como dar conta da linguagem, da emoção e do movimento. Em seu livro Como a mente funciona (Companhia das Letras, 1998), o psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções sutis que em significados. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que a música conduz certas emoções de forma consistente: o que sentimos ao ouvir algumas canções e melodias é bastante similar ao que todas as outras pessoas na mesma sala sentem.
Evidências também indicam que a música faz aflorar respostas previsíveis em pessoas de culturas diversas, com capacidades intelectuais e sensoriais variadas. Até mesmo recém-nascidos e adultos com cognição prejudicada apreciam a musicalidade. “A música parece ser a forma mais direta de comunicação emocional, uma parte importante da vida humana, como a linguagem e os gestos”, afirma o neurologista Oliver Sacks, da Universidade Colúmbia, autor de Alucinações musicais – Relatos sobre a música e o cérebro (Companhia das Letras, 2007) e Musicofilia (Relógio D’água, 2008). Tais comunicações fornecem um meio para as pessoas se conectar emocionalmente e, assim, reforçar os vínculos que são a base da formação das sociedades humanas – o que certamente favorece a sobrevivência. Ritmos podem facilitar interações sociais, como marchar ou dançar juntos, solidificando relações. Além disso, os tons nos afetam individualmente manipulando nosso humor e, até mesmo, a psicologia humana de forma mais efetiva do que palavras – para excitar, energizar, acalmar ou promover a boa forma física.
por KAREN SCHROCK
retirado de Revista Mente e Cérebro
(leia mais no link acima)
é nada??? e eu ouvindo música o dia todo hoje!! estou musical!!!hehehe!
ResponderExcluirQue lindo eli,amo musica,como o natal se aproxima,ja estou ensaiando no coral de minha igreja,esta ficando lindo,vamos cantar 13 musicas seguidas....aki em casa eu e meu marido somos levitas na igreja, ele toca e eu canto....musica é tudo pra nós,temos um violão e um contra baixo,musica me alegra e me deixa feliz...amo cantar e ministrar ao coração de quem precisa!!!Adorei o post do doar da tricoteiras,deixei um comentario la....bjinhos e se cuida.
ResponderExcluirEliete,
ResponderExcluirQue foto minha estava no seu blog??? Se está referindo-se à foto de seguidora, não mexi em nada. Não faria coisas desse tipo, inclusive pq gostei do seu blog e até já tinha deixado recado em um de seus posts. De qualquer forma, tentarei seguir novamente e pode reparar que seu blog aparece na minha barra lateral pois coloco na listinha todos os blogs que sigo, ou seja, se eu não estivesse te seguindo, não estaria lá, ok?