Sabendo tecer, não desperdices fio. Sabendo falar, não desperdices as palavras.(Laos)

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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo !!!

(Foto Eliete Gouveia)

Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.

Porém,
se no coração,
o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,
mais forte no que te é dispensável,
então prosseguirás,
ano após ano,
imerso no mesmo tempo,
estacionário,
por livre e espontânea vontade,
de um eterno ano velho,
passado.



André Luiz
(Instituto André Luiz, Psicografia Lori M.D dos Santos, 27.12.2003) http://www.institutoandreluiz.org/chico_xavier.html


Obrigada por estarem aqui neste ano!!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Projeto para 2012...

   Gosto de terminar o ano com algo recém começado.Parece que traz aquela vontade de recomeçar,de ter algum objetivo!
   Por ter uma paixão pelo tricô,ontem mesmo  com dor na mão e braço direito (tendinite),iniciei um novo projeto.Afinal como diria José Saramago:

"Não tenhamos pressa,
mas não percamos tempo."

   Então,não vou dizer o que é ,mas vou postar uma amostrinha dele.



  

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Desejos para 2012 ...como realizá-los



                                   RODA DAFORTUNA

        A roda da fortuna é uma técnica de visualização que nos ajuda, nos alimenta a trabalhar com idéias nutritivas e positivas.Como terapeuta, escritora e orientadora já utilizei, meu esposo também, assim como pessoas que aprenderam a fazê-la.E acreditem, funciona!!!



1. Pegue uma cartolina branca ou a sua cor preferida

2. Faça um círculo grande nela,ou divida-a como desejar mas siga as recomendações abaixo.

3. Divida o círculo em 2, 3 ou 4 partes. As partes correspondem às áreas que você quer prosperar. Por exemplo:


 * Saúde, amor e trabalho, ou

* Melhores relacionamentos, uma casa própria, um carro novo, ou

* Uma viagem ao exterior, um emprego melhor remunerado, mais sucesso profissional.


Não coloque mais que 4 desejos na sua roda da fortuna, para ser mais objetivo.

4. Coloque uma foto sua no centro do círculo

5. Recorte fotos ou desenhos de revistas e cole nas áreas que você quer prosperar.

Se você quer uma casa bonita, recorte uma foto e cole na cartolina. Se quer emagrecer, cole uma foto sua de quando era magra. Se nunca foi magra, procure a foto de uma pessoa magra e cole uma foto de seu rosto sobre o da pessoa. Se você quer viajar para o exterior, procure fotos dos lugares que quer conhecer.

Perceba que as possibilidades são infinitas. Use a criatividade e faça a Roda da Fortuna que mais satisfaça seus desejos.


6. Dentro de cada parte do círculo, ao lado das figuras coladas, escreva frases significativas sobre o que você quer alcançar. Pode ser algo como: quero algo do mesmo nível ou melhor, e isso está se materializando agora na minha vida, de forma harmônica, levando em conta o bem maior, sem lesar ninguém.

Ao terminar, coloque a Roda da Fortuna num lugar de fácil visão, mas que também tenha uma certa privacidade. É interessante que só você olhe diariamente sua roda.


 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Presentes de Natal...livros!!!!!!


      Amo ganhar livros e neste Natal,para minha surpresa ganhei 2.
      Sim porque todos que me conhecem e sabem da minha queda por eles,diz que não aguentam mais dar só "livros".
      Sempre passei Natais e aniversários esperando para ganhar livros,mas confesso que de uns anos para cá já não espero mais nada.
       E eis que surge o inesperado.
       Um deles foi "Perdas e Ganhos" de Lya Luft que falo agora;outro ...volto depois para contar.


Em entrevista a Paulo Eduardo de Vasconcellos, na revista "Veredas", ao ser perguntada sobre o que é seu novo livro, respondeu: "Não sei. Começo exatamente perguntando que livro é este. Não é um ensaio porque não sou acadêmica. Não é ficção porque não é inventado. É o resultado de idéias que vão surgindo, de novas linguagens, novas coisas a serem ditas, mas ainda sem nome. Não sei o que é. É pensamento talvez, não sei explicar. A semente foi uma vontade de escrever sobre a maturidade. Vivemos numa sociedade que por um lado tem coisas dramáticas e trágicas, e por outro está imbuída de uma futilidade angustiante. Não só das mulheres na busca da eterna juventude — algo pobre, triste. As pessoas passam a não saborear os 40 anos, os 60, têm pavor dos 70, aos 80 já gostariam de ter morrido. São como um carro rodando com os faróis voltados para trás."


Extraído do livro "Perdas & Ganhos", Editora Record - Rio de Janeiro, 2003, pág. 12.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

IMPORTANTE!!! VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS



Toda vez que postamos comentários em um blog,vem uma "captcha" ou verificação de palavras.
A gente perde muito tempo copiando aquelas letrinhas que são uó!

É o seguinte: desabilitem a opção de VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS nos comentários de seus blogs, por favor...

Alguns podem argumentar que essa ferramenta é essencial porque garante que os comentários sejam feitos apenas por seres humanos e não por programas (bots) mal intencionados. Ok, entendo a preocupação.Outros  podem dizer que alguns comentários de mal gosto podem ser lidos antes de vc ver.Mas...vamos à democracia.
Sinceramente, eu às vezes desanimo de comentar em alguns blogs só por causa das captchas, juro.


Vamos aprender como desabilitar as letrinhas chatas!


É só clicar e aumentar a figura:

domingo, 11 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Poucas Cinzas

Hoje assisti o filme que narra a história do pintor Salvador Dalí e do poeta Federico Garcia Lorca.
Adoro ambos e suas artes.Mas o filme foi muito bem conduzido e cuidado,para que não beirasse a banalização dos sentimentos.Quem gosta de arte irá amar!!!
No  filme Javier Beltrán (Lorca) e Robert Pattinson(Dalí) ,estão fantásticos.


ODE A SALVADOR DALÍ

Frederico Garcia Lorca



Uma rosa no alto do jardim que tu desejas.

Uma roda na pura sintaxe do aço.

Desnuda a montanha de névoa impressionista.

Os grises observando suas balaustras ultimas.



Os pintores modernos, em seus brandos estúdios,

cortam a flor asséptica da raiz quadrada.

Nas águas do Sena um iceberg de mármore

esfria as janelas e dissipa as eras.



O homem pisa forte nas ruas lajeadas.

Os cristais se esquivam da magia e do reflexo.

O governo fechou as lojas de perfume.

A máquina eterniza seus compassos binários.



Uma ausência de bosques, biombos e sobrecenhos

erra pelos telhados das casas antigas.

O ar pule seu prisma sobre o mar

e o horizonte sobe como um grande aqueduto.



Marinheiros que ignoram o vinho e a penumbra

decapitam sereias nos mares de chumbo.

A Noite, negra estátua da prudência, tem

o espelho redondo da lua em sua mão.



Um desejo de formas e limite arrebatada.

Vem o homem que olha com o metro amarelo.

Vênus é uma branca natureza morta

e os colecionadores de mariposas fogem.



***



Cadaqués, no fiel da água e da colina,

eleva escalinatas e oculta caracóis.

As flautas de madeira pacificam o ar.

Um velho Deus silvestre dá frutas aos meninos.



Seus pescadores dormem, sem sonho, na areia.

Em alto-mar lhes serve de bússola uma rosa.

O horizonte virgem de lencinhos feridos

junta os grandes vidros do peixe e da lua.



Uma dura coroa de brancos bergantins

cinge frontes amargas e cabelos de areia.

As sereias convencem, mas não sugestionam,

e saem mostrando um copo de água doce.



***



Alma higiênica, vives sobre marmores novos.

Foges à escura selva de formas incríveis.

Tua fantasia chega onde chegam tuas mãos,

e gozas o soneto do mar em tua janela.



O mundo tem surdas penumbras e desordem,

nos primeiros términos que o humano frequenta

Porém já as estrelas ocultando paisagens

assinalam o esquema perfeito de suas órbitas.



A corrente do tempo se remansa e se ordena

nas formas numéricas de um século e outro século.

E a Morte vencida se refugia tremendo

no circúloestreito do minuto presente.



Ao pegar tua palheta, com um tiro em uma asa,

pedes a luz que anima a copa da oliveira.

Larga luz de Minerva, construtora de andaimes,

onde não cabe o sonho nem sua flora inexata.



Pedes a luz antiga que fique na frente,

sem baixar a boca nem o coração do homem.

Lua que temem as vides estranháveis de Baco

e a força sem ordem que leva a água curva.



Fazes bem em pôr bandeirolas de aviso,

no limite escuro que relumbra a noite.

Como pintor não queres que te abrande a forma

o algodão cambiante de uma nuvem imprevista.



O peixe no aquário e o pássaro na gaiola.

Não queres inventa-lo no mar ou no vento.

Estilizas ou copias depois de ter olhado

com honestas pupilas seus corpinhos ágeis.



Amas uma máteria definida e exata

onde o fungo não possa armar acampamento.

Amas a arquitetura que constrói no ausente

e admites a bandeira como uma simples pilhéira.



Diz o compasso de aço seu curto verso elástico.

Desconhecidas ilhas já a esfera.

Diz a linha reata seu vertical esforço

e os sábios cristais cantam suas geometrias.



***



Mas também a rosa do jardim onde vives.

Sempre a rosa, sempre, norte e sul de nós!

Tranquila e concentrada como uma estátua cega,

ignorante de esforços soterrados que causa.



Rosa pura que limpa de artifícios e esboços

e nos abre as asas tênues do sorriso.

(Mariposa pregada que medita seu vôo.)

Rosa do equilíbrio sem dores buscadas.

Sempre a rosa!



***



Oh! Salvador Dalí, de voz azeitonada!

Digo o que me dizem a tua pessoa e teus quadros.

Não te louvo o imperfeito pincel adolescente,

mas canto a firme direção das tuas flechas.



Canto teu belo esforço pelas luzes catalãs,

teu amor ao que tem explicação possível.

Canto teu coração astronômico e terno,

de baralha francesa e sem nenhuma ferida.



Canto a ânsia de estátua que seus personagens sem trégua,

o medo à emoção que te aguarda na rua.

Canto a sereiazinha do mar que te canta

montada na bicicleta de corais e conchas.



Mas antes de tudo canto um comum pensamento

que nos une nas horas escuras e douradas.

Não a Arte a luz que nos cega os olhos.

É primeiro o amor, a amizade e a esgrima.



É primeiro o quadro que paciente desenhas

o seio de Tereza, a de cútis insone,

o apertado cacho de Matilde, a ingrata,

nossa amizade pintada como um jogo de oca.



Sinais datilográficos de sangue sobre o ouro

risquem o coração da Catalunha eterna.

Estrelas como punhos sem falcão te relumbram,

enquanto tua pintura e tua vida florescem.



Não olhes a clepsidra com asas membranosas,

nem a dura gadanha das alegorias.

Veste e desnuda sempre o teu pincel no ar,

ante o mar povoado com barcos e marinheiros.

"Lembre-se de mim quando estiver na praia e quando pintar coisas brilhantes e de poucas cinzas. Oh, minhas poucas cinzas! Coloque meu nome no quadro a fim de que meu nome sirva para algo, no mundo"

Federico Garcia Lorca


Little Ashes (poucas cinzas)- o quadro - define como Dali via Federico Garcia Lorca quando conviveram em Madrid e quando viveram a descoberta um do outro, uma fusão surreal de um poeta genial com um ícone em seu despertar...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Foto X Frase....


"Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale... "
(Padre Fábio de Melo)


Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.


No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.


Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente...